Cardiomiopatia dilatada, variante de risco DCM1

Cardiomiopatia dilatada, variante de risco DCM1

A cardiomiopatia é bastante comum em cães, com algumas raças possuindo predisposição de desenvolver a doença.
É caracterizada pela dilatação do coração e pelas paredes finas e enfraquecidas do músculo cardíaco (de modo que há menos capacidade de bombear sangue). Suspeita-se que várias raças tenham tendências genéticas para o desenvolvimento dessa condição, embora outros fatores também estejam envolvidos em algumas raças.
Devido a quantidade de alongamento da parede do coração ocorrem comumente arritmias graves (ou irregulares, freqüentemente ritmos cardíacos muito rápidos). Alguns cães podem morrer repentinamente de arritmia; outros mostram fraqueza, letargia, síncope (desmaios) e respiração ofegante em repouso. O diagnóstico é feito através da ecocardiografia (ultrassom do coração) e existem vários medicamentos que são usados para ajudar o coração a se contrair com mais força e para controlar a arritmia.
Os sinais clínicos de cardiomiopatia são comumente observados por volta das idades de 3 a 6 anos. Os sinais de insuficiência cardíaca ou arritmia são mais comuns em machos do que em fêmeas; no entanto, as fêmeas não são menos propensas a desenvolver cardiomiopatia, porem fêmeas não desenvolvem sinais clínicos com a mesma frequência que os machos. Isso às vezes é chamado de cardiomiopatia "oculta". A cardiomiopatia oculta pode resultar em morte súbita, devido ao início súbito de uma arritmia fatal.
Geralmente a maioria dos cães são tratados em ambulatório, com uma dieta pobre em sal e medicamentos; no entanto, o prognóstico é razoavelmente ruim. A condição não pode ser curada e o tempo de sobrevivência após o diagnóstico é geralmente de semanas a meses.
Possui herança dominante, o que significa que cães portadores manifestam a doença (com gravidades e idade de início variáveis), enquanto cães com a presença de duas variantes possuem manisfestações mais intensas e mais precocemente.

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